"PIM NA DIVERSIDADE" CAPACITA GRUPO DE TRABALHO
No dia 16 de maio, o Grupo Técnico Estadual (GTE) do Programa Primeira Infância Melhor (PIM) realizou a primeira capacitação para o projeto PIM na Diversidade: Comunidades Quilombolas, no auditório da Secretaria da Justiça e Desenvolvimento Social do RS, tendo a oportunidade de trocar experiências com o Grupo Técnico Municipal (GTM) do PIM do município de Santana da Boa Vista, primeiro a atender uma comunidade quilombola pelo programa.
Leila Almeida, coordenadora do Progrma PIM
Maria da Graça Paiva, coordenadora do projeto PIM na Diversidade
Kátia Santos e Débora Gonzalez, do GTM de Santana da Boa Vista
No dia 18 de maio, Porto Alegre será o primeiro município a ter a iniciativa de capacitar visitadores para o projeto PIM na Diversidade: Comunidades Quilombolas, com o tema "A cor do PIM".
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EDUCAÇÃO - Os 65 estagiários de Psicologia, Psicopedagogia e Pedagogia do programa Porto Infância Alegre (PIM/PIÁ), que atende também populações quilombolas da Capital, participarão, hoje, 18, de capacitação étnica. O objetivo da ação promovida pela Assessoria de Relações Étnicas da Secretaria Municipal de Educação (Smed) é garantir subsídios culturais aos estagiários relacionados à cultura negra. O encontro acontecerá no Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1028, Centro). "Com a formação, queremos contribuir para qualificar, ainda mais, as abordagens, a partir de informações sobre os quilombos urbanos, a realidade do afro-descendente e sua história”, destaca a assessora de Relações Étnicas na Smed, Adriana Santos.
FONTE: www.portoalegre.rs.gov.br
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GRUPO DE ESTUDOS PREPARA IMPLANTAÇÃO DO PIM EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS
da Assessoria de Comunicação Social, da Secretaria da Saúde/RS
OUT, 2006
Maria da Graça, do PIM e
Janja, do Quilombo dos Alpes/POA
A Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), através do programa Primeira Infância Melhor (PIM), está coordenando, desde o início de agosto, um grupo de estudos que tem como objetivo conhecer as características culturais e as experiências familiares das comunidades remanescentes de quilombos, para melhor atendê-las de acordo com a metodologia do programa. A intenção é em breve constituir o PIMQUI - Primeira Infância Melhor para as Comunidades Remanescentes de Quilombos. Estudos indicam a existência de 2.800 comunidades quilombolas no Brasil, 127 delas já reconhecidas no Rio Grande do Sul. De acordo com a coordenadora do grupo e membro da coordenação do Grupo Técnico Estadual do PIM, Maria da Graça Paiva, "estas comunidades requerem um olhar diferenciado sobre a infância, por questões sócio-históricas e culturais e por viverem em coletividade".
O pedido de extensão do PIM para a região dos quilombos, na localidade de Rincão dos Mouras, foi feito pela Prefeitura Municipal de Santana da Boa Vista. A comunidade está situada em uma das áreas mais pobres do meio rural, onde se concentra o maior número de quilombos da cidade. O grupo de estudos, que tem se reunido semanalmente, conta com a participação de membros da coordenação e técnicos do PIM; do Conselho de Desenvolvimento e Participação da Comunidade Negra no RS; e das secretarias estaduais da Saúde, da Assistência Social e da Educação. Também participam pesquisadores, colaboradores e representantes da sociedade civil interessados no tema.
Entre os objetivos dos encontros está o conhecimento profundo de algumas comunidades, visando coletar subsídios de suas experiências e cultura para a implantação do PIMQUI. O grupo também pretende adaptar os conteúdos culturais e atividades educativas apuradas à proposta metodológica do Primeira Infância Melhor. O PIM tem como proposta principal orientar as famílias, a partir de sua cultura e experiências, para que possam estimular o desenvolvimento pleno das capacidades e potencialidades das crianças de zero a 5 anos e 11 meses de idade. Atualmente, o programa atende 39.725 famílias em 222 cidades gaúchas. Deste total, 26 municípios possuem comunidades remanescentes de quilombos.
O grupo já realizou o levantamento sobre a localização das comunidades quilombolas em todo o Estado e também o mapeamento das áreas atendidas pelo PIM onde se encontram estas comunidades, inclusive verificando as Coordenadorias Regionais de Saúde e de Educação com maior incidência destas populações. As comunidades remanescentes de quilombos na região de Porto Alegre - Família Silva e Morro dos Alpes - também receberam a visita de integrantes do grupo.
Rita, do Quilombo dos Silva/POA
www.saude.rs.gov.br
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PIM
Primeira Infância Melhor
O Programa Primeira Infância Melhor (PIM), implantado em 7 de abril de 2003, pelo seu caráter intersetorial, constitui uma política pioneira no Rio Grande do Sul.
Seu foco é o estímulo ao desenvolvimento integral da criança na fase dos zero aos seis anos de idade. Nos últimos anos, estudos científicos apontaram esta etapa como fundamental para o desenvolvimento pleno das capacidades físicas, intelectuais, sociais e emocionais do ser humano.
www.pim.saude.rs.gov.br
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ESTADO DIVERSIFICA ATENDIMENTO DO PROGRAMA PRIMEIRA INFÂNCIA MELHOR
do site www.pim.saude.rs.gov.br
Fev, 2007
Para ampliar os resultados do Primeira Infância Melhor (PIM), programa voltado para o atendimento às famílias, gestantes e crianças de zero a seis anos, o governo do Estado, via Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), está investindo em uma nova proposta de planejamento. A estratégia é oferecer atividades pedagógicas variadas conforme as características de cada comunidade atendida. Isso vem ocorrendo através de um segmento do PIM, o Programa Primeira Infância Melhor na Diversidade. Lançada em dezembro do ano passado, essa iniciativa visa atender algumas necessidades específicas de cada um dos municípios em que o programa já está implantado. Para isso, a SES formou em agosto de 2006 um grupo de estudos encarregado de conhecer e avaliar as características culturais e as experiências familiares dessas comunidades e, dessa forma, melhor atendê-las de acordo com a metodologia do programa. Os estudos iniciais foram direcionados para comunidades indígenas e quilombolas, com base na Reserva do Guarita, em Redentora, e no Quilombo dos Dutras, em Santana da Boa Vista.
A coordenadora do grupo e integrante da coordenação do Grupo Técnico Estadual do PIM, Maria da Graça Paiva, justifica a escolha dessas etnias. "Estas comunidades requerem um olhar diferenciado sobre a infância, por questões sócio-históricas e culturais e por viverem em coletividade". Segundo Maria da Graça, estas experiências serão o marco de partida para constituir o programa PIMQUI (Primeira Infância Melhor nas Comunidades Remanescentes de Quilombos) e aprimorar o programa Primeira Infância Melhor nas Comunidades Indígenas (PIMI).
Conforme Leila Almeida, coordenadora geral do PIM, "a escolha do termo diversidade, neste primeiro momento, contempla a questão da valorização cultural, ou seja, do respeito e promoção das diferentes culturas, visto que a sociedade riograndense é uma sociedade pluriétnica e multicultural".
O secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, projeta uma qualificação do atendimento à primeira infância a partir das novas estratégias, na medida que "este projeto prima por ações de promoção e desenvolvimento das famílias, respeitando as particularidades de cada comunidade". Terra destacou também que essas medidas são parte das estratégias de prevenção e de redução da violência doméstica e da ruptura de ciclos de pobreza e exclusão social. "Mais uma meta da SES para elevar a qualidade de vida das gerações futuras", completa Terra.
De acordo com a coordenação do PIM, o programa está atendendo atualmente 40.250 famílias, 4.830 gestantes e beneficiando 60.375 crianças em todo o Estado. No total, 226 municípios estão habilitados a desenvolver o programa e, para isso, recebem assessoria, acompanhamento e avaliação do Grupo Técnico Estadual (GTE) e de uma equipe multidisciplinar de técnicos que atuam junto à sede do programa. Até agora, a SES já capacitou 315 municípios, explicando os conceitos, objetivos, estrutura e importância do Primeira Infância Melhor. Nas comunidades, o trabalho está sendo realizado por 1.610 visitadores.